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A crise, por pior que seja, pode e deve gerar crescimento.
Todos os setores precisaram se reinventar, e talvez a Educação foi um dos mais impactados pelas mudanças, tanto as boas quanto as ruins: fomos obrigados a evoluir dez anos em dois.
A tecnologia, vista pelos mais conservadores como prejudicial e complicadora do processo, se mostrou a salvadora dos períodos letivos, mesmo no ensino infantil.
Claramente temos que continuar nos cuidando, mas é de senso comum que o pior, ainda bem, já está no passado: agora é o momento de consolidar o que gerou avanços, assim como se livrar dos entraves não mais necessários.
A Gennera preparou esse artigo para falar do que continua mesmo após o controle total da Covid-19, e dar sugestões para que os avanços sejam usados da melhor forma.
Atividades em família
Os pais e responsáveis, de fato, se tornaram protagonistas durante a pandemia.
Com a redução do trabalho presencial, aliada à ausência física do professor, a família se tornou participante ativa no processo de aprendizagem, especialmente da criança.
Com o retorno aos escritórios e chãos de fábrica, a intensidade dessa participação diminui naturalmente, mas não deve ser perdida: aconselhamos que a sua escola reduza a complexidade das tarefas antes de reduzir a quantidade delas. Assim, a presença continua sendo homogênea, apesar de menos intensa.
A participação da família no processo educacional é de importância ímpar, e a escola deveria ser um complemento à educação moral e cívica, não sua principal promotora.
Incentivar que os pais e responsáveis se apossem dessa obrigação é, sem dúvidas, um ganho para a sua instituição.
Ensino híbrido
O ensino híbrido é o ponto mais controverso em todo o ecossistema criado na pandemia: enquanto alguns consideram um avanço, outros temem que a redução do tempo presencial reduza também a interação e o desenvolvimento.
Pensando estrategicamente, sua instituição deve agir de forma cautelosa quanto a esse quesito.
Impor o ensino híbrido pode ser um problema, especialmente sem conhecer a resistência dos alunos em relação ao modelo.
É necessário trabalhar com conscientização, não apenas mostrando as vantagens, mas quebrando objeções.
Também é importante pensar na experiência do aluno e do professor nas aulas on-line. Para isso, é imprescindível que um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) esteja disponível e integrado ao restante do sistema.
A integração facilita o acesso aos dados, que são puxados diretamente do educacional, o acesso aos materiais e o controle de presença, além de outras vantagens.
O Módulo Sala de Aula é o AVA nativo da Gennera, e atende todos os requisitos necessários para o andamento do EAD, tendo recebido nota 5 do MEC.
Quando bem implementado, o ensino à distância no modo híbrido é bom para ambos os lados: o aluno ganha com o conforto de estudar em casa e a desnecessidade de transporte, e a IE ganha reduzindo custos.
Home Office
Assim como o ensino híbrido, o home office é controverso. – Nesse caso, no entanto, o agente que resiste à mudança é a própria instituição de ensino.
Da mesma forma que nem todas as atividades dos alunos precisam ser na escola ou faculdade, nem todas as tarefas dos colaboradores necessitam da presença física, especialmente quando se trata do setor administrativo.
Recomendamos que o trabalho híbrido seja adotado para funções já existentes, e que o modelo integralmente remoto seja testado em novas contratações. O melhor requisito é saber se a pessoa já tem experiência em trabalhar de casa, o que aumenta a chance de contratar quem consegue se autogerir.
Proibir o home office e impor o ensino híbrido, além de ser prejudicial estrategicamente, pode parecer aos alunos como algo incoerente, reduzindo a credibilidade das decisões da alta gestão.
Games educativos
Os jogos educativos são um exemplo da inovação digital no ensino.
Nesse contexto, os educadores já compreendem que a educação vai muito além do giz, do quadro-negro ou do caderno. O jogo combina aspectos divertidos com atividades corriqueiras, e são exemplos onde o uso de telas é benéfico mesmo às crianças, desde que usados com moderação.
Em um mundo pós-covid, os games educativos continuam sendo potencializadores para a continuidade da sala de aula no ambiente virtual.
Todavia, é importante lembrar que apenas o uso da tecnologia não é suficiente, e jogos educativos são uma parte do processo, não todo ele.
Não existe uma única forma de aprender, e ferramentas devem ser vistas como o que são: apenas instrumentos, que podem ajudar ou atrapalhar, a depender do modo como são usadas.
Uso de ferramentas online
Mas não são só os games que vieram para ficar. Várias ferramentas e plataformas que facilitam a vida, tanto de alunos quanto de professores, caíram nas graças do mundo educacional.
Listamos algumas que você precisa conhecer:
Seja para fazer pesquisas, questionários interativos, editar imagens ou criar referências, ainda que as aulas retornem ao 100% presencial de forma duradoura, as ferramentas online devem permanecer.
Incentivamos que a gestão crie um banco dessas ferramentas, e aplique treinamentos aos professores sobre como usá-las. Assim os alunos também se acostumam com as novidades, e podem transitar entre os professores sem ter que aprender toda hora uma ferramenta nova.
Maior interesse, por parte dos pais e responsáveis, pelos dados do aluno
O contato físico ausente, na pandemia, estreitou o contato geral.
Pais e responsáveis que talvez nunca tivessem visitado a plataforma online do aluno agora queriam saber mais sobre ela, aprendiam a navegar e até faziam reclamações.
O maior interesse pelos dados estudantis – não só pela nota final – melhora a dinâmica em sala de aula, uma vez que os responsáveis conseguem identificar com mais detalhes os pontos que influenciaram uma possível nota baixa, ou mesmo uma baixa frequência.
Mas com esse maior interesse, as escolas também precisaram se preocupar com a usabilidade e confiabilidade dos sistemas educacionais.
Um sistema amigável e simples reduz o nível de reclamações e insatisfação, além de melhorar a comunicação entre a escola e o responsável. Sabendo disso, desenvolvemos o Gennera Academic One pensando em simplicidade e eficácia: mesmo uma pessoa que nunca navegou no sistema consegue, com pouca dificuldade, extrair informações dele.
O uso do aplicativo da escola também aumentou muito, e essa facilidade tende a permanecer sendo a forma preferida de acessar dados, seja pelos pais ou pelos próprios alunos.
O seu sistema educacional já oferece uma plataforma amigável e com acesso mobile?
O Gennera Academic One é uma solução completa e preparada para suportar as tendências pós-pandemia, sem prejudicar o andamento e a qualidade das demandas que já existiam na sua instituição de ensino.
Seja para escolas, faculdades ou cursos livres, a melhor opção é sempre estar com quem pode atender, de uma só vez, tudo que você precisar.
Você não precisa de outra solução.
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