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Já pensou em adotar a educação integral como modelo pedagógico da sua escola? A extensão do tempo de ensino vai muito além de fazer o aluno passar o dia inteiro na instituição. O conceito de integral, nesse caso, refere-se ao desenvolvimento completo do estudante.
É preciso reorganizar os conteúdos e os espaços de aprendizagem. As atividades curriculares propostas devem auxiliar não só no desenvolvimento intelectual, mas também no cultural, social e físico do aluno.
Quais as vantagens e os desafios em gerir o ensino integral? Continue acompanhando nosso post para saber mais!
Quais as vantagens da educação integral?
Veja os benefícios que esse modelo de educação pode trazer para os alunos:
Aumento do rendimento escolar
Nessa modalidade de ensino, o aluno tende a melhorar o rendimento escolar, pois suas tarefas são bem organizadas. Há períodos destinados a estudar para as provas, fazer os trabalhos, praticar esportes, tirar dúvidas com os professores e monitores, usufruir de tarefas culturais e tecnológicas e ter momentos de lazer.
Além disso, essa rotina faz com que o estudante desenvolva melhor sua autonomia nas atividades.
Mais tranquilidade aos responsáveis
Muitos pais precisam trabalhar fora o dia inteiro e não podem acompanhar a rotina dos filhos. Nesse caso, a escola integral oferece segurança e permite eles passem mais tempo sob a supervisão de especialistas.
Além disso, não há a necessidade de procurar outras instituições que ofereçam atividades complementares, como academias ou escolas de idiomas.
Aproveitamento do tempo
Muitas vezes, a criança ou o adolescente sai da escola e vai para casa ver televisão, jogar ou navegar na internet. Dessa forma, seu tempo fora da sala de aula não é aproveitado com atividades de estudo ou culturais.
A vivência maior na escola permite que o aluno gaste mais tempo estudando, exercitando-se, adquirindo novas habilidades, trabalhando em grupo e criando laços sociais.
Quais os desafios da educação integral?
Implementar esse modelo de ensino tem algumas complicações. Confira:
Falta de projeto pedagógico específico
É muito importante que o projeto pedagógico da instituição seja bem definido e relevante, para evitar que o tempo despendido na escola torne-se entediante e mal aproveitado. Organize as tarefas e atividades diárias de forma que o aprendizado seja significativo e permita um desenvolvimento completo do estudante.
Falta de estrutura
Para essa proposta funcionar, é necessário que as escolas tenham estrutura adequada. Deve-se investir em locais para práticas esportivas, laboratórios, espaços de convivência e em tecnologias educacionais.
O desafio é organizar o quanto a escola precisa investir para se adaptar, de forma que a permanência dos alunos no ambiente seja a mais proveitosa possível.
Ausência de profissionais capacitados
A jornada de dedicação exclusiva traz uma nova demanda: a capacitação dos mestres para exercer novas funções. Antes de tornar-se integral, a instituição precisa capacitar os professores e construir uma carreira compatível com as demandas que a educação integral exige.
Qual a viabilidade para as escolas?
Superados os desafios, o ensino de forma integral pode ser muito viável e vantajoso para as escolas. O projeto é capaz de trazer mais prestígio para a instituição, que passa a oferecer um serviço diferenciado e, consequentemente, gera aumento na receita.
Para facilitar e tornar a implementação do projeto algo real, é importante contar com o suporte de um software especializado na gestão e organização da educação integral. Por meio da tecnologia, é possível integrar informações, simplificar o acesso a dados estratégicos e ter uma maior visibilidade de todos os processos.
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