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Se antes a educação à distância no Brasil crescia pelas dificuldades encontradas em fazer um curso presencial, agora ganha a simpatia de muitos estudantes pelas suas vantagens, estas amparadas pelas medidas legais adotadas pelo MEC, que se consolidaram na pandemia.
Com essa migração de modalidade potencializada, é natural que todas as instituições de ensino passem por dificuldades para promover uma rápida adaptação.
Assim, ter uma plataforma confiável, um alinhamento pedagógico claro e uma equipe preparada para um novo jeito de ensinar, garantindo que os alunos tenham acesso à internet de qualidade.
É importante reforçar que, para se fixar no mercado de educação a distância brasileiro, as instituições devem oferecer ensino focado na qualidade, independentemente do método. Além disso, é interessante transformar positivamente a experiência no ambiente virtual, com o objetivo de reter cada vez mais alunos.
Se interessou pelo assunto? Continue a leitura e entenda quais são os maiores desafios da educação a distância no Brasil.
Entenda a situação da educação à distância no Brasil
O acesso à internet e às mídias sociais, além do exponencial crescimento da tecnologia, permitiram que várias atividades sejam realizadas de maneira remota. Isso possibilitou o aumento do acesso à educação e a popularidade do ensino a distância em todo o País.
Em 2019, a Associação Brasileira de Educação a Distância divulgou pesquisa que mostrou o aumento de 17% em números de alunos matriculados de 2017 para 2018, com concentração destes alunos na região sudeste do Brasil (43%). Isso significa que antes da pandemia o país já contava com 9 milhões de estudantes no EAD.
Entretanto, esse tipo de modalidade ainda enfrenta diversas dificuldades. Elas estão relacionadas, em grande parte, com um mercado extremamente desafiador, com taxas de evasão que chegam ao dobro do ocorrido nos cursos presenciais e com a necessidade de buscar meios que permitam o acesso à pessoas com deficiências, por exemplo.
Conheça os principais desafios da educação a distância
Com um mercado recheado de desafios, a educação a distância enfrenta inúmeras dificuldades. Os formatos mais tradicionais, que contam com professores em sala de aula, são considerados pela maioria das pessoas como mais seguros ou confiáveis. Embora sejam evidentes os avanços do EAD em termos de metodologias, tecnologias e qualidade de ensino, a cultura do presencial permanece ativa.
A Gennera separou as 5 principais dificuldades, baseada na experiência de centenas de clientes.
Confira a seguir os principais desafios do EAD no Brasil:
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Superar desigualdades
O Brasil é um país desigual em vários aspectos e isso impacta diretamente na Educação, ficando ainda mais sério quando falamos de EAD. Como esta modalidade de estudo exige autonomia e organização do estudante, a falta de base educacional e o nível socioeconômico impactam diretamente no aproveitamento dos conteúdos oferecidos via plataformas digitais.
Apesar de ainda ser um problema, o acesso à internet vem crescendo. Segundo pesquisa do IBGE, a conexão chega a 90,0% dos domicílios do país em 2021, com alta de 6 pontos percentuais (p.p.) frente a 2019, quando 84,0% dos domicílios tinham acesso à grande rede.
Mesmo com os avanços, o Brasil ainda tem mais de 28 milhões de pessoas sem acesso às redes, totalizando 15,5% da população.
Superar estes desafios exige estratégias da escola e capacitação dos professores para entender como o atendimento pedagógico pode suprir estas diferenças.
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Capacitação profissional e tecnológica
Ao longo dos anos, as formas de aprender e ensinar passaram por transformações, trazendo abordagens muito mais dinâmicas. Como um fenômeno ainda recente, o EAD exige muitas vezes competências e recursos tecnológicos específicos, visando o estabelecimento de metodologias eficientes em resposta às demandas dos alunos e do mercado de trabalho.
Apesar das dificuldades, professores e equipes pedagógicas estão trabalhando muito, e buscando uma adequação rápida às demandas dos alunos em todos os níveis. É necessário que as instituições de ensino capacitem seus professores para operar as ferramentas tecnológicas, para que elas se tornem aliadas e não um obstáculo no processo de ensino aprendizagem.
Ainda, é preciso que essas instituições se atentem para entregar tecnologias simples, com alta usabilidade e focadas na experiência do usuário.
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Falta de investimento em pesquisas
Um problema (também encontrado no ensino tradicional) é a deficiência de investimentos em pesquisas de cunho científico sobre o processo de ensino-aprendizagem. A carência é sentida, inclusive, nas práticas de aprendizagem virtuais — caracterizando dificuldades para que a modalidade se estabeleça com credibilidade no País.
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Preconceito em relação à qualidade dos cursos
Muitos cursos online oferecem qualidade de alto nível, formando profissionais plenamente capacitados e aptos para lidar com as inovações. Porém, a mentalidade de preconceito faz com que muitas pessoas acreditem que a educação a distância não tenha o mesmo peso que um diploma presencial.
Para competir com esse preconceito, é importante mostrar as vantagens do EAD:
- Melhor mobilidade do aluno;
- Possibilidade de estudar no conforto de sua casa;
- Nenhum gasto com transporte, lanche e afins;
- Gestão de tempo, entre outras.
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Desconfiança do mercado
Algumas empresas julgam que o aluno formado em ambientes virtuais é “preguiçoso”, embora a dedicação e a disciplina exigidas sejam traços marcantes da realidade do EAD – que inclusive dá ao estudante uma carga diferenciada de responsabilidade no processo de aprendizagem e na condução da sua formação. Ainda assim, observa-se por vezes desconfiança com o currículo e com a qualificação dos candidatos a vagas de emprego.
A fim de superar essas dificuldades, a educação a distância no Brasil pode se beneficiar muito de gestão educacional estratégica – por meio de soluções de gestão eficientes, que atendam às demandas da legislação e disponham de ferramentas que respondam às especificidades do nicho, tanto em termos administrativos como nos aspectos acadêmicos contribuindo para o aumento da sua credibilidade junto a alunos e ao mercado.
Para vencer os desafios do EAD, é preciso pensar em processos e infraestrutura. Nesse contexto, um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é indispensável, seja para gerir as aulas ou para facilitar o acesso do aluno.
O grande problema da maioria dos AVA é que, por não serem integrados ao restante do sistema, as informações do aluno precisam ser inseridas novamente, e não há comunicação entre o que acontece na sala virtual e o que está sendo lançado no histórico do estudante: é como se precisasse “passar tudo a limpo” sempre que uma informação fosse gerada.
Além dos problemas com retrabalho, a falta de integração também pode gerar erros, e ainda compromete a temporalidade e tempestividade do processo.
Pensando nisso, a Gennera desenvolveu o Módulo Sala de Aula para o seu EAD.
Além de ser nota 5 no MEC, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Gennera é nativamente integrado com todas as outras áreas do sistema. A disponibilização é simples e eficaz para materiais em PDF, vídeos e demais recursos apropriados para o projeto proposto no PPC, que possibilitam o processo de cooperação.
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Muito bom seu trabalho, estou fazendo um projeito e futuramente quero publicar como Paper, irei sitar seu trabalho. muito bom, agradeço