Tempo de leitura: 3 minutos
A relação que se desenvolve entre professor e aluno é um dos pilares para que uma instituição de ensino se mantenha bem estruturada. Levando isso em conta, cabe ao corpo docente e aos gestores o encargo de lidar com os conflitos em sala de aula.
Trata-se de um problema bastante comum, já que esse é um ambiente de convivência formado por diferentes origens familiares. Pensando nisso, elaboramos este post com a finalidade de mostrar medidas que a escola pode realizar nesse contexto. Continue a leitura para saber mais a respeito do tema!
Mantenha a calma
Essa é a primeira e mais importante dica do texto. Como dissemos, os conflitos acontecem e fazem parte da rotina escolar. Sendo assim, é responsabilidade dos professores, orientadores e coordenadores ter o máximo de calma para mediar e resolver essas situações.
Um professor que se deixa levar pelo descontrole dos alunos, por exemplo, pode piorar ainda mais uma situação animosa em sala de aula. Fazer uma gestão de conflitos que acontecem na sala de aula pressupõe o mínimo de planejamento — sem paciência é impossível fazê-lo. Além disso, se as autoridades presentes são incapazes de transmitir parcimônia e sensatez aos jovens, como esperar que eles cultivem e pratiquem esses valores no dia a dia?
Entenda e dialogue
Dialogar é um movimento essencial não só para a relação ensino-aprendizagem, mas também para a gestão escolar como um todo. Nesse sentido, além de dar o exemplo citado no tópico anterior, coordenação e corpo docente precisam entender as causas do conflito, ouvindo as versões de todos os envolvidos.
Após detectá-las, é imprescindível conversar com os discentes a fim de compreender os motivos que os levaram àquela ocasião. Muitas vezes, o aluno pode se encontrar em um momento delicado com a família ou passar por algum problema pessoal grave. Somente o diálogo pode mostrar as melhores ações a serem tomadas, porque ele permite entender os ocorridos de modo panorâmico e humanitário.
Desenvolva a empatia
Empatia é a habilidade humana de se colocar no lugar de outra pessoa, se propondo a sentir as emoções que ela sente. Muitos coordenadores não sabem exatamente como lidar com o bullying e outras formas de violência, mas é justamente a capacidade empática que pode ajudar a prevenir ações agressivas por parte dos estudantes.
Alunos que têm a empatia devidamente desenvolvida dificilmente tratarão mal seus colegas ou serão verbalmente hostis, porque não gostariam que os tratassem dessa forma. No entanto, é preciso estimulá-la gradativamente por meio de ações educativas e no cotidiano da sala de aula.
Aja preventivamente
Por fim, deve-se ter atenção à interação entre os alunos e perceber quais deles se envolvem com frequência nesse tipo de acontecimento. Trabalhe para evitar fofocas e resolva as complicações assim que começarem. Essas ações preventivas podem fazer toda a diferença.
Os conflitos em sala de aula são corriqueiros em muitas instituições de ensino. Ainda assim, é preciso geri-los com dedicação e cuidado para que não se desenvolvam e causem más consequências, prejudicando o ambiente educacional e a instituição.
Se você gostou do artigo, aproveite para compartilhá-lo em suas redes sociais e não se esqueça de marcar seus colegas de profissão!